OBÁ! E viva a macaquice Carioca...

25/09/2012 23:45

 

Rio Lindo, nublado ou ensolarado, é lindo meu caro!

Pena que o carioca nao quer mais o Rio, pena que o carioca só quer saber do que não tem, do que não é seu.. virou macaquinho, que quer imitar, que corrompe a si mesmo para não ser carioca. Pra ser a roupa americana e de marca francesa, que quer ser a bebida da moda em NY, que quer ser o cinema enlatado de Hollywood, que prefere tudo neon e não sabe o que foi o cassinno da Urca, que não tem idéia da importancia do Instituto de Educação na Tijuca, que não sabe que o Leblon era um quilombo.

Aliás essa última informação merece atenção...

 

"Quilombo do Leblon, ficava onde hoje é a Zona Sul do Rio de Janeiro e era um quilombo abolicionista o seu criador, e chefe, era o português José de Seixas Magalhães.[1] Seixas dedicava-se à fabricação e ao comércio de malas e sacos de viagem na Rua Gonçalves Dias, no Centro, suas malas eram feitas em uma fábrica com máquina a vapor.

Além da fábrica de malas, Seixas também possuía uma chácara no Leblon, onde cultivava flores com a ajuda de escravos fugidos. Seixas escondia os fugitivos na chácara do Leblon com a ajuda dos principais abolicionistas da capital do Império, muitos deles membros da Confederação Abolicionista. A chácara de flores, de Seixas, era conhecida como o "quilombo Leblond", ou "quilombo Le Bloon" Era no, Quilombo do Leblon que Seixas cultivava suas famosas camélias, que era símbolo do movimento abolicionista.

O Quilombo do Leblon contava com a proteção da Princesa Isabel. E como prova de gratidão Seixas fornecia camélias, regularmente, ao Palácio das Laranjeiras, residência da princesa Isabel (hoje sede do governo do Estado). As camélias de Seixas enfeitavam a mesa de trabalho da Princesa e sua capela particular, onde ela fazia suas orações.

Além das camélias Seixas também ofereceu a pena de ouro à Princesa Regente, que mais tarde em 13 de maio de 1888 seria usada para assinar a Lei Áurea."

 

Quem diria que Lá no Palácio Laranjeiras, morava Isabel, defensora da abolição, liberdade para a população afro-descendente e hoje temos no comando um dos grandes exemplos de ditadura velada, onde o povo é refém sem ao menos sabê-lo.

Momento estranho esse... O povo é amarrado e amordaçado por uma ilusão que o seduz, está por todo o Rio, e nem se dá conta, na verdade, algumas vezes até pede pra ser iludido,  pois assim fica mais fácil, dá menos trabalho... povo macunaíma... macaquinhos da elite, que toca a musiquinha e eles dançam conforme a música...

Acorda Carioca, Fluminense... O Rio é seu.

Tira a mordaça do emburrecimento com a espada da poesia, da arte, do diálogo... sem sangue, sem dor, nem perda. Vai RIO, A FELICIDADE O ESPERA. 

 

 

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